domingo, 4 de julho de 2010

Hotel Cambridge - Crônicas da Cidade Plural



Bar do Claridge, que depois vira Cambridge. Eis a solução de mais uma dúvida, motivo de grandes disputas. O hotel têm dois nomes e pronto. O prédio do hotel (Cambridge) e o bar ainda estão lá, na avenida Nove de Julho, o automóvel quase chegando no vale do Anhangabau.
O hotel propriamente dito já fechou há muitos anos.
O bar continua, sendo alugado apenas para festas particulares e eventos.
Entretanto, pelos fundos, existe a entrada do bar Tarsila e do Restaurante Portinari, de propriedade do hotel, ambos funcionando a todo vapor.
Na década de sessenta o bar Cambridge divide com o João Sebastião Bar o título de Templo da Bossa Nova.
Que me desculpe o Carlinhos, que é gerente do João Sebastião: embora cantores e músicos dos dois estabelecimentos sejam quase sempre os mesmos, a música do Claridge/Cambridge é ligeiramente melhor, e o ambiente mais sossegado do que o do concorrente.
Certa noite, procurando um banheiro, largo o carro com o manobrista e entro, ligeiro, no bar do hotel.
E dou de cara com o Nat King Cole, em visita ao Brasil, que não larga o piano de cauda, branco.
Afirma-me o amigo Leo, guitarrista e cantor de punk-rock, ter-se apresentado recentemente - já em 2008 - no bar do Cambridge.
Atrações na década de sessenta do Claridge/Cambridge:
Manfredo Fest; Pedrinho Mattar (conjunto ligeiramente diferente do João Sebastião) sendo Pedrinho Mattar no piano; Azeitona, no contrabaixo; Toninho Pinheiro na bateria; Papudinho no pistom. Cantoras: Claudette Soares; Claudette Soares com Walter Wanderley; Alaíde Costa. Tá bom prá você?
(Segundo o gerente, sr. Nelson, o piano branco já não existe mais).
Larry Coutinho ( foto e texto)

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